Alentejo
Confesso... serei sempre uma eterna amante do nosso Alentejo.
Do ar quente que se sente no Verão, do cantar das cigarras, do despertar com um amanhecer ao som de... nada! Ou de ovelhas, lá longe, no campo... Do cheiro das árvores e do sabor de uma fruta limpa à pressa na roupa, acabadinha de ser colhida da árvore ... Das cegonhas que, de vez em quando, passam... Das casa de branco, do verde dos campos, do som das folhas que se agitam quando sopra uma aragem. Das migas, do pão, da açorda... Do belo vinho seco alentejano acompanhado pelo belo chouriço assado!
Até o cheiro de um bolo caseiro acabado de fazer, é diferente no Alentejo!
O comer na rua no Verão e o estar á lareira no Inverno...
O anoitecer que vem com a mesma calmaria com que chegou o dia ...
Quem já apreciou o céu à noite, num monte Alentejano, sem nuvens, foi espetador de um espetáculo de estrelas sem igual... Acompanhado do aroma do orvalho e de sons vindos do campo...
Que sossego!
Até o tempo parece ter mais tempo para nós e o nosso respirar abranda ao ritmo do Alentejo. Ali, o stress, não tem lugar e quanto à pressa... é uma pressa mais lenta, mais requintada... Se pudesse era para onde iria...
... para o nosso Alentejo.
Nota: As fotos por mim escolhidas, não são da minha autoria. Obrigada.